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Taxa Selic em queda

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Taxa Selic em queda: saiba como isso afeta o Mercado Imobiliário *

O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 13,25% ao ano nesta terça-feira (2/8).

Este movimento do Banco Central gerou otimismo para alguns setores, visto que a taxa básica de juros da economia do País entra no cálculo de inúmeras atividades financeiras, entre elas, o crédito imobiliário.

Porém, o reflexo não será imediato, pois depende do ciclo de concessão e renegociação dos financiamentos existentes.

Bem como do início da aplicação das novas taxas reduzidas nos novos financiamentos concedidos.

O impacto positivo ocorrerá gradualmente ao longo do tempo, à medida que o mercado se ajustar às mudanças da política monetária.

Então não é o momento para comprar imóvel?

De acordo com João Pedro Agostini, diretor da Plot.co, empresa especializada em gestão de ativos imobiliários, se por um lado as taxas de juros estão altas, por outro, a lógica da oferta e da demanda também pressiona o mercado imobiliário.

“Quando acontece essa queda de taxas de juros, normalmente há mais procura para a compra de imóveis e os preços acabam subindo”, afirma.

Nesse caso, subindo ainda mais, já que 2023 tem sido marcado por uma significativa valorização dos imóveis em nível nacional, mesmo em meio a uma economia ainda em processo de recuperação.

“Os possíveis fatores que impulsionaram esse cenário são o baixo volume de lançamentos imobiliários no primeiro semestre do ano, devido à transição de governo e mudanças políticas e econômicas.”

“Isso gera valorização dos imóveis existentes além do aumento nos custos de materiais e da mão de obra”, enumera Agostini.

“O comprador precisa analisar e ponderar o que é mais interessante no momento.  É difícil ter um cenário perfeito. De um lado, você tem a taxa de juros alta, porém, o imóvel está em um momento de compra mais barato”.

“Do outro, o comprador do imóvel pode até esperar a taxa de juros diminuir, porém, com a aceleração da valorização dos imóveis, o valor do empreendimento pode acabar aumentando”, explica.

Locação em alta

A valorização dos imóveis, aliada à taxa Selic nas alturas, tem impulsionado os proprietários a investir na locação.

Enquanto os potenciais compradores encontram no aluguel uma alternativa mais acessível e menos onerosa diante do cenário econômico atual.

Além disso, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGPM), considerado como inflação dos aluguéis, teve queda no mês de julho. Em todo o país, a deflação foi de 0,72%, acumulando -5,15% no ano e -7,72% nos últimos 12 meses.

“Essa tendência abre espaço para a possibilidade de uma redução nos preços dos aluguéis em todo o estado, mas primeiro é importante analisar o contrato, para entender se há abertura para negociação das taxas”, finaliza Agostini.

* Reprodução de texto publicado no portal comVc

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